Os negros eram trazidos da Africa como escravos e eram obrigados a seguir o catolicismo, mas as religiões de origem africana permaneciam em segredo.
Algumas Religiões Afro-Brasileiras ainda mantém quase que totalmente as suas raízes africanas, como é o caso do Candomblé e Xangô do Nordeste, outras formaram-se através do sincretismo religioso como o Batuque, Xambá e Umbanda. Em maior ou menor grau, as Religiões Afro-Brasileiras mostram influências do Catolicismo e da encataria européia, assim como da pajelança ameríndia.
O sincretismo manifesta-se igualmente pela tradição de batizar os filhos e casar-se na Igreja Católica mesmo quando segue-se abertamente uma religião afro-brasileira. A Irmandade da Boa Morte e a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos são a maior ligação entre o catolicismo e as religiões afro-brasileiras. No Brasil, a própria prática do Catolicismo tradicional tem influências africanas que se revelam no culto de santos de origem africana como São Benedito, Santo Elesbão, Santa Efigênia e Santo Antônio de Noto (Santo Antônio do Categeró ou Santo Antônio Etíope); no culto preferencial de santos facilmente associados com os orixás africanos como São Cosme e Damião (ibejis), São Jorge (Ogum no Rio de Janeiro), Santa Bárbara (Iansã); na criação de novos santos populares como a Escrava Anastácia; e em ladainhas, rezas e festas religiosas (como a Lavagem do Bonfim onde as escadarias da igreja do Senhor do Bonfim em Salvador, Bahia são lavadas com água de cheiro pelas filhas-de-santo do candomblé). Enquanto o Catolicismo nega e existência de orixás e guias, as igrejas pentencostais acreditam na sua existência, mas como formas de demônios.
Gostaram? Então aguardem. Semana que vem tem mais...
Postado por: Bianca, Lívia e Nathália
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